25 de setembro é marcado por ser o dia nacional do trânsito.
Em Juiz de Fora, para comemorar a data, foi feita a “semana nacional do
trânsito”, que começou no último dia 18, e terminou hoje. Ao longo dos dias
foram realizadas palestras, conferências e outras ações com o intuito de
mobilizar pedestres, motoristas e autoridades para a responsabilidade que cada
um tem no trânsito.
Em
recorrência à data, outro aspecto importante é a respeito do papel das
autoescolas na educação dos futuros motoristas. O índice de aprovação é uma preocupação tanto para os alunos
que querem conseguir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), quanto para os donos
das autoescolas que precisam alcançar uma taxa de aprovação de 60% exigida pelo
Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Para José
Antônio Ramos de Oliveira, diretor de ensino de um Centro de Formação de
Condutores (CFC), o processo avaliativo é eficiente, mas o fator psicológico
também é muito importante nesse momento.
“Muitas pessoas não levam o nervosismo em consideração. A pessoa pode dirigir
muito bem, mas na hora de fazer o exame ele deixa de fazer alguma coisa,
efetuar alguma manobra, mas por nervosismo, não por falta de conhecimento”,
diz.
Sobre os
problemas no trânsito, José Antônio acredita que a falta de consciência seja o
fator principal: “Os maiores inconvenientes são em função
dos que já têm carteira, já são “velhos de carta”. Eles não aceitam, então tem
dificuldade em se adequarem à Lei pra poder dirigir”, diz.
Para Liliane, estudante de enfermagem e recém-aprovada no
exame de direção, a experiência para
dirigir é conquistada diariamente, mas destaca que o papel dos CFCs é
fundamental para a formação dos condutores. Segundo ela, além da importância da
educação nas autoescolas, também é extremamente necessário que as escolas formais
ensinem às pessoas, desde novas, a terem conhecimento das Leis de Trânsito.
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Foto: Nathalia Bustamante |
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