Às voltas com a
decisão do nome do Mascote da Copa de 2014, população e FIFA se colocam em lados opostos do
Marketing. Opostos mesmo! Enquanto, no Brasil, está sendo feito até um abaixo-assinado
solicitando mais opções de nomes para o simpático tatu-bola, a FIFA permanece
inflexível nas opções: Amijubi (uma representação
de simpatia e alegria), Fuleco ou Zuzeco (mensagens ecológicas).
A votação está sendo feita no site
da FIFA até novembro. O impasse, porém, não parece próximo de ser resolvido: o
povo, consumidor do esporte, do evento e, por consequência, do mascote, não se
identifica com as ideias oferecidas. E a FIFA parece não ter aprendido nada com
experiências anteriores problemáticas com seus mascotes.
Os mascotes são utilizados por
eventos esportivos em geral. Na copa do mundo de futebol, os mascotes são
representados de acordo com algum ícone do país onde será realizada a
competição. A tradição da escolha do mascote e de seu nome, é uma forma de
movimentar todo mercado envolvido na produção do evento, que gera polêmicas
políticas e diplomáticas. A criação dos mascotes estimula o mercado de vendas e
divulgação do evento.
Animal, pessoa ou objeto animado, os
mascotes têm um papel fundamental por trás de suas fantasias: o de
representação visual e identificação da marca, padronizando campanhas
publicitárias e criando maior identificação com o público. A preocupação de
criar um mascote carismático está na lucratividade com a venda de produtos
autorizados como peças de roupa, pelúcias, souvenires e outros.
A polêmica gerada na escolha dos
nomes para o mascote da Copa do Mundo de 2014 revive a lembrança de Galeo VI,
mascote da Copa de 2006 sediada na Alemanha. Revelado no dia 13 de Novembro de
2004, a escolha foi criticada pelo personagem não apresentar identificações com
o povo alemão e ser um emblema do histórico de rivalidade entre a Alemanha e os
Países Baixos, que apresentam dois leões em seu brasão.
A identificação entre o consumidor e
o produto deve ser a prioridade para quem o oferece. E, embora o tatu bola
traga promessas melhores de aceitação que Galeo – afinal, é um animal nativo
brasileiro, esteticamente atraente e com forte viés de preservação ambiental -
sabe-se bem que não é bom brincar com o mercado.
Veja também: Tem quem não ache o nome do mascote tão relevante para sua popularidade.
Veja também: Tem quem não ache o nome do mascote tão relevante para sua popularidade.
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