sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tatu-bola entra na Rede

Elisa by izabelafonseca11 Bruno by izabelafonseca11
Mascote da Copa no Brasil gera discussões nas mídias sociais
Tatu-bola é escolhido mascote da Copa de 2014 (foto: reprodução/ fifa.com)

A Copa do Mundo de 2014 está cada vez mais próxima e o povo brasileiro, que é apaixonado por futebol, já começou a se mobilizar. Essa semana, o assunto mais discutido foi a respeito do nome do tatu-bola, mascote do torneio esportivo. Foram escolhidos três nomes para votação da população: Amijubi (amizade + júbilo), Fuleco (futebol + ecologia) e Zuzeco (azul + ecologia). Porém, as opções estão causando polêmica, principalmente nas redes sociais. As pessoas, de forma geral, não gostaram das alternativas oferecidas; entretanto, membros da Federação Internacional de Futebol (Fifa) afirmaram que a decisão não será modificada.

Movimentos como "Por mim, o tatu continua chamando tatu!" e "Alô Brasil, esses nomes são impossíveis, precisamos de algo melhor urgente!", são exemplos em que milhares de internautas manifestam livremente seu total desgosto pelos nomes escolhidos. Um dos maiores protestos, que começou no dia 17 de setembro, é o abaixo-assinado “Queremos um nome decente para o Mascote da Copa de 2014".


O documento com a petição da manifestação será entregue ao Comitê Organizador Local (COL) da Copa. O objetivo é alcançar a marca de 30 mil assinaturas; até o fechamento desta matéria, o número de pessoas favoráveis ao movimento superava a marca dos 29 mil.


Com a boca no trombone
No campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), os estudantes opinam sobre o assunto. Elisa Macedo, estudante do curso de Comunicação Social da UFJF, afirma: “nós somos a nação brasileira. A Copa acontecerá no Brasil por causa da nossa cultura, dos nossos gostos e costumes".

O turismólogo Bruno Ribeiro, que ainda não conhecia as opções apresentadas pela Fifa, ficou surpreso com as sugestões: "Amijubi? Zuzeco? Fuleco? Meio esquisito, não?!".

De acordo com o Sargento Lino, do Corpo de Bombeiros, o nome da  mascote da Copa foi uma decisão autoritária da Fifa. "Como a Copa é um evento do Brasil, e eles sempre afirmam isso, a opinião pública tem que ter um peso nessas decisões.” 







Sargento Lino (foto: Natália Ferreira)
 

Johnny Oliveira, aluno do Curso de Geografia da UFJF, acredita que a população tem que participar de forma mais democrática. "Lógico que a Copa é um produto da Fifa, mas como vai ser no Brasil, a população poderia ter mais voz”.

As estudantes de Pedagogia da UFJF Rafaela de Paula, Daniela Lima e Crislaine Almeida também compartilham as mesmas opiniões: (VÍDEO DAS MENINAS)


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Por Gabriella Ribeiro, Izabela Fonseca, Maristela Rosa, Natália Fessil e Priscilla Helena

Um comentário:

  1. Mudando a realidade dos relacionamentos, das conversas, do jornalismo, das amizades; a rede invadiu também a Copa do mundo. Logotipo, nome da bola, nome do mascote...A um anos atrás a Fifa organizava a copa e apresentava ao mundo seus elementos, hoje já precisa conveser-nos de que eles são bons.

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